Noam Chomsky
A referência nada elogiosa a Noam Chomsky vinha acompanhada de uma rejeição ao mesmo. Esta rejeição vinha de judeus que repudiavam o judeu Chomsky.
Pareceu-me uma rejeição do tipo: ele não faz parte do mundo judeu.
Quase que como: ele não é judeu.
Como fui também rejeitado pelo mesmo jornalista em seu site, por dizer mentiras, pensei:
Bem, vou ler Chomsky porque possivelmente deverá haver uma sintonia de pensamentos, já que fomos rejeitados pelo nobre jornalista.
Dito e feito.
Não existe sintonia entre Chomsky e eu, existe total sintonia.
Chomsky nasceu em 1928 e lidera o departamento de Lingüística e Filosofia do Massachussets Institute of Technology (MIT).
Possivelmente deve ser um sortudo, deve ter caído do céu no cargo, a crer nas palavras dos freqüentadores do site do prestigiado jornalista.
Como o jornalista disse que vai fazer pós-graduação nos USA, talvez este erro de ocupação de cargo se corrija.
Não conheço o conceito de Chomsky na comunidade filosófica, apenas sei, pelo que escreve, que Chomsky é uma pessoa que procura a verdade, logo, um filósofo.
E como o filósofo Karl Jaspers já dizia: “A filosofia busca a verdade, o que a humanidade não quer”, entendo porque o jornalista e seus admiradores não gostam, ou melhor, não suportam Chomsky e eu, nos chamando de mentirosos. Sem argumentos, simplesmente adjetivando.
Engraçado como as mentes humanas funcionam. Uns acham determinadas coisas certas e de importância e outros não acham.
A educação, o meio em que vive cada um e principalmente a sensibilidade de cada um em relação ao próximo molda o pensamento do indivíduo.
Para alguns a morte de milhões de seres humanos é justificada por um determinado objetivo ou crença.
Como Hitler e os Judeus.
Como os Judeus e Palestinos.
Como os americanos e os iraquianos.
Como os americanos e os norte-vietnamitas.
A morte de milhares de indivíduos não tem a menor importância.
Atende a um objetivo superior a da vida de um ou milhares de seres humanos.
Objetivo que só tem valor para alguns indivíduos que se acham donos do mundo, com o poder de decidir por todos o que é certo ou errado. Quem vai viver ou morrer.
É o que os dirigentes Republicanos dos USA tem oferecido ao Mundo.
Como Hitler, eles querem impor ao mundo uma conduta.
E é isso que Chomsky mostra em seu livro, analisando os acontecimentos ligados á guerra do Vietnã. Como são os métodos, pensamentos e planos de ação destes nefastos seres humanos que dominam a mais poderosa nação do planeta.
E ele faz este belíssimo trabalho baseado em discursos, falas, entrevistas, declarações e documentos destes indivíduos, num trabalho de pesquisador detetive de luvas e lupas.
E aí o trabalho do filósofo: a busca da verdade.
O que alguns não têm estrutura, inteligência ou isenção de interesses para aceitar.
A justificativa OFICIAL para a guerra do Vietnã é a de que era necessário estancar o comunismo na Indochina.
A justificativa OFICIAL era de que era necessário salvar o CAPITALISMO E A DEMOCRACIA.
Só que os USA perdeu a guerra e o MacDonalds está lá hoje vendendo seus sanduíches.
Milhões de seres mortos por nada. Por uma mentira.
Ora se um expoente do capitalismo esta lá hoje, porque a guerra?
Se algo é bom, nada vai detê-lo.
Ora, se a justificativa da salvação do CAPITALISMO E DA DEMOCRACIA dependia da guerra do Vietnã, onde milhões morreram e morrem por causa dela ainda hoje,era uma mentira, quem lucrou com ela?
Bush acaba de dizer que as armas de extinção em massa que existia no Iraque foi um engano da CIA, querendo esconder o que todos já sabiam, inclusive os inspetores da ONU que lá foram investigar, e que está causando a morte de milhões de Iraquianos e de milhares de Americanos.
Quem lucrou com a guerra do Iraque?
Será que foi a empresa Carlyle dos Bush, que vende armas para o governo dos USA, ou a Hallyburton, empresa de Chenney que ganhou de mãos beijadas, sem concorrência, um contrato de 17 bilhões de dólares para atuar nos campos petrolíferos Iraquianos ou, a KBR subsidiária da Hallyburton que vende refeições fantasmas e superfaturadas para o exército Americano?
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