1 - O povo judeu e suas desavenças com Deus
Deus falando aos judeus:
Êxodo 33.3
Sobe para uma terra onde mana leite e mel e não subirei eu no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que eu não te consuma no caminho.
É. Duras palavras.
O povo judeu deu e dá muita dor de cabeça á Deus.
Mas não é exclusividade do povo judeu este comportamento, o é do homem,da humanidade.
Porque dentro da visão atual do conhecimento humano os judeus são homo sapiens (?) que vem evoluindo de um primata há 4 milhões de anos, como todos nós.
A diferença do povo judeu para os outros é que eles ficaram no foco da humanidade devido ao fato de que o cristianismo incorporou em seu livro sagrado, a Bíblia, o livro sagrado dos judeus, a Torah, que relata a formação do povo judeu por Deus.
O que é compreensível porque o cristianismo é o resultadoda da pregação de Jesus, proclamado como o filho do Deus dos Judeus, o Messias.
O Deus dos cristãos é o mesmo Deus dos judeus, porque mesmo que Jesus não fosse o Messias, ele, Jesus, judeu, origem do cristianismo, via o Deus dos judeus como seu pai.
E aí vemos como somos atrapalhados e virtuais e penso em Deus exasperado com a burrice humana, pois judeus, cristãos e muçulmanos ( Maomé disse que Jesus era um profeta) o tem como Deus.
Somos irmãos repetindo o gesto de Caim.
Somos irracionais, involuídos e incultos.
Então, graças ao cristianismo de bilhões de pessoas, muitas e muitas vezes imposto, o povo judeu tem o foco do mundo em sí.
Eu tenho certeza de que qualquer outro povo, tem também uma dura cerviz, tão dura ou pior que o povo judeu.
Durante todo o êxodo se vê a tristeza de Deus com o povo judeu, até que:
Números 14 - 20 ~ em diante - Deus falando aos judeus:
Nenhum dos homens que tenha visto minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia me puseram á prova dez vezes e não obedeceram a minha voz.
Nenhum deles verá a terra prometida à seus pais, sim, nenhum daqueles a verá!
E o povo judeu vagou pelo deserto por 39 anos, sem poder entrar na terra prometida, até que todos os homens daquela geração morressem.
Mais a frente no tempo, o povo judeu torna a receber a ira de Deus por seu comportamento.
Deus permite a primeira diáspora, isto é, a expulsão do povo judeu da terra prometida, pelos babilônios.
Muito tempo mais tarde, Dario, rei dos Persas, derrota os babilônios e permite a volta dos judeus à terra prometida.
Mas o comportamento do povo continua o mesmo e após a invasão romana e a cruxificação de Jesus, nova diáspora.
Finalmente a ONU, cria o Estado judeu e os judeus voltam a terra prometida pela terceira vez.
Só que o povo palestino que lá se encotrava tem que ceder suas propriedades ao povo judeu.
Imagine voce, alguém te dizendo que tem que dar sua casa aos índios.
Esta cessão, obrigada, das terras ocupadas pelos palestinos gera então este terrível embate que vemos até hoje pela televisão. Um verdadeiro holocausto.
Para cada 9 israelenses mortos, 1000 palestinos mortos.
E são irmãos, em Deus, e nas origens.
Existe um grupo de judeus ultra ortodoxos que rejeita todas as formas de sionismo (volta á terra prometida) e se opõe ao Estado judeu, Israel.
Se denominam NETUREI KARTA (www.nkusa.org).
Os Neturei Karta crêem que as diásporas são resultado dos pecados do povo judeu e qualquer tentativa de construir um Estado judeu é uma violação da vontade de Deus.
Ele assumem também o holocausto, como uma punição divina.
O sionismo, a criação do Estado judeu é uma afronta à Deus.
Defendem que os judeus devem permanecer no exílio até que o Estado judaico seja trazido por Deus e não pelo homem e isto aconteceria na chegada do Messias.
Eles condenam a invasão de Gaza, apóiam os palestinos e o presidente do Irã.
2 - Eu e o código Da Vinci
Para mim, guerra, conflitos, é algo assustador, dolorido, fruto de nossa irracionalidade, virtualidade.
Não somos racionais, essa classificação foi dada por quem gostaria que fossemos assim.
Somos virtuais, colocamos situações reais de forma virtual, para que ela atenda aos nossos interesses.
Enquanto Moisés no alto do Sinai recebia ensinamentos divinos ou extra terrestres, como queiram, o povo inquieto com a espera, preferia não seguir a quem o guiava e fabricava um bezerro de ouro para orientá-los.
Somos virtuais quando discriminamos indivíduos de outra cor, igualmente originado do mesmo primata.
Somos virtuais quando brigamos e até matamos nossos irmãos por terem time de futebol diferente do nosso. Um jogo que consiste em despertar o espírito de luta, de guerra, através de uma bola que tem que ser enfiada debaixo de três paus e uma rede.
O homem poucas vezes consegue ser racional ou sapiens.
A Igreja apostólica romana, por necessidade de poder de seus dirigentes, desvirtuou os ensinamentos de Jesus.
A única coisa que pode dar paz ao mundo, a fraternidade, a solidariedade, tudo para todos, a Terra sem fronteiras, o que Jesus pregava, foi transformada em outras práticas que priorizava o poder e o egoismo.
A Igreja incentivou o ódio, a guerra, a disputa.
As cruzadas a inquisição, o alinhamento com os poderosos, com os inescrupulosos, com os pedófilos, com os que negam o holocausto, é a constante.
E temos aí o mundo do jeito que está.
Não tem Deus que dê jeito.
Nem nos judeus, nem no resto.
Da Vinci, como sábio que era, ja tinha percebido este fato e numa igreja de Milão retrata Jesus e seus apóstolos na última ceia.
Em plena igreja, mostra Maria Madalena como apóstolo, o que ela, Igreja, não admitia em seu desvirtuamento, e a mínima importância dada por seus apóstolos, neste momento simbolizando a Igreja, ao fato dele pedir para dividir o pão, em sua memória.
Retratou Jesus apontando para o pão a ser dividido. Única coisa que queria.
E ninguém dando atenção.
Eis a simbologia dada por Da Vinci à última ceia.